Dá-me o teu poema feio escrito nas raízes apodrecidas da terra; garras de fogo que revolvem as minhas entranhas traçando a fealdade escrita nas palavras. Dá-me o teu poema feio riscado no corpo sufocado de poesia; e asfixiado por um desejo doloroso que sublinha a beleza da brutalidade. Dá-me o teu poema feio erguido na saudade que morde a aurora de mais um dia. Dá-me o teu poema feio que grita uma vontade de não existir. Dá-me o teu poema feio porra! in Palavras (O)usadas |
Até breve
Há 11 anos
1 comentário:
Há pedidos que trespassam
A profundeza da fealdade,
Aterram na folha que muitos amassam
Choram os versos perdidos de irrealidade
E na senda poética avançam.
"Poema feio"? Será que existe feiura na escrita dos versos que discorrem na folha de um caderno adormecido? Não acredito... Poema belo este...
Cumprimentos poéticos,
Natália Bonito
Enviar um comentário