sábado, 17 de janeiro de 2009

A magia de Helena Alencastre
















Aqui mesmo ao lado, nesta terra banhada de sol, de mar e de verde, habita um sorriso que ilumina o nosso olhar. Um sorriso repleto de generosidade, de afecto, de tranquilidade e de saber. Um sorriso contagiante, que aquece, que deslumbra e que transmite felicidade. Pelo menos no que me diz respeito. E que um dia me bateu à porta por não ter gostado de um artigo por mim lavrado e que metia lutas e mortes de galos num distante país do outro lado do mar.
E foi então que nasceu uma amizade. Consubstanciada na recíprocidade de respeitos, de sensibilidades e...de sorrisos. E de um pequeno objecto que, de uma forma ao mesmo tempo divertida e "acusadora", para que este escriba não esquecesse a forma como o nosso encontro se tinha proporcionado, viria a entrar na minha vida. E, porque não, na minha forma de ver a vida. Porque, felizmente, há muitas formas de ver a vida.


Esse sorriso chama-se Helena Alencastre. E é uma artista (ceramista) de mão-cheia, de coração transbordante e daquele tipo de sensibilidades que só podem fazer parte de uma artista.


Aqui fica onde encontrar esse sorriso. Viagem com ela. Obriguem-na a "produzir" para vocês. Porque cada peça é uma peça. Exclusiva, original, repleta de beleza e...de magia.




Azinhaga da Lagariça














Acabo de chegar de mais sum passeio. Desta feita pelas riquezas que se escondem, e revelam, naquela zona tantas vezes esquecida de Portugal: o Centro.
Depois de deambular por algumas das referências citadinas, e não só, da Região, como Coimbra, Aveiro, Buçaco, Curia, Seia e Covilhã, deparo-me com a tão esquecida - sob o manto de neblina e chuva persistente - cidade do Fundão.
Lugar que se me revelou em quase toda a sua amplitude (a ela voltarei para lhe roubar os segredos que ainda ficaram por partilhar).


E a descoberta de um lugar transformado em santuário de ideias e concretizações. De artes que saem da imaginação de Ana Almeida e que vão paulatinamente conquistando o nosso território nacional, sem esquecer os adjacentes arquipélagos.
Por entre miniaturas de presépios, Dulcineias felizes, Petrus divertidos, doçaria regional, peças de mobiliário "arte nova", esculturas em ferro e um sem número de peças de diversos criadores, a visita a este local tem o condão de nos transportar para um universo de sorrisos e boas disposições a que a simpatia da Ana e do Francisco não são de todo alheios.


Fica em Castelo Novo e chama-se Casa da Lagariça, ou Azinhaga da Lagariça. Convio-os a lá irem urgentemente. Mas enquanto não vão...passem por aqui. Porque vale realmente a pena!






quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Palavras (O)usadas "ON AIR"







O livro de poemas "Palavras (O)usadas" acaba de ter honras de transmissão radiofónica através da inconfundível voz de Luís Gaspar e aos microfones do Estúdio Raposa.
Uma maneira bonita de fechar o ano de 2008, deixando em aberto toda a beleza das palavras que, em forma de poesia, voltarão em forma de livro numa qualquer data de 2009.
http://www.estudioraposa.com/index.php/category/lugar-aos-outros/